Os alunos do 7º ano da Escola Municipal Dr. Gerson Jatobá Leite estiveram no último dia 25/09 visitando em aula de campo a cidade histórica de Penedo. Acompanhados da diretora Renilda Pereira e dos professores Roselma Gregório, Tiago Silva, Ana Barbosa, Veronilda Morais, Edilange Ribeiro, Marineide Miranda e Herisson Pereira, e a mãe do aluno Aldenir Cesar a senhora Maria Aparecida, tiveram a oportunidade de não somente vivenciar a realidade concreta do conteúdo estudado em sala de aula, mas também puderam ter contato com a beleza e exuberância de prédios e lugares que fazem parte do acervo histórico-cultural de nosso estado.
Tendo chegado por volta das nove horas da manhã, o grupo seguiu em estudo as ruas da antiga cidade, acompanhados por um guia turístico da região. O primeiro local a ser visitado foi o Oratório da Forca, local construído para a última oração de escravos condenados à morte, que fica de frente à Catedral de N. S. do Rosário, hoje fechada para reforma. Dali, todos desceram até o Mirante da Rocheira, de onde se pode ver o Rio São Francisco e, do outro lado do rio, a cidade de Santana do São Francisco, em Sergipe. Depois disso, visitaram a belíssima Igreja N. S. dos Anjos, que mesmo em reformas, dispunha seus altares banhados a ouro abertos à visitação. O grupo seguiu dali para o prédio da Prefeitura e para a Igreja de São Gonçalo Garcia dos Homens Pardos, igreja construída na época somente para os escravos. O próximo local a ser visitado foi o Teatro Sete de Setembro, o primeiro a ser construído em Alagoas. Em seguida, o grupo atravessou o rio São Francisco para visitar a cidade de Santana do São Francisco. Na volta, o grupo visitou a Igreja N. S. das Correntes, a terceira mais bela do Brasil. E de frente para o Paço Imperial, local que abrigou o imperador D. Pedro II em sua visita à cidade em 1859, o grupo se preparou para o retorno à Palmeira dos Índios.
A importância de aproximar a prática da teoria extrapola a experiência da descoberta: proporciona ao educando a oportunidade de lidar com a vida como ela se descortina, de ele mesmo perceber-se como sujeito histórico e agente transformador de sua realidade. Sabemos que o papel da escola enquanto veículo dos saberes é promover a interação entre o conceitual e o real, mas acima de tudo, acreditamos que devemos estimular esta interação através da autonomia do próprio aluno, e nunca apresentar conteúdos prontos e acabados. Educamos sempre para a vida.
Renilda Pereira
Diretora
