SALA DE RECURSOS RECEBE MATERIAL PARA TRABALHAR COM DEFICIENTES VISUAIS
O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação
Continuada Alfabetização, Diversidade e Inclusão – SECADI desenvolve o Projeto
Livro Acessível, objetivando assegurar condições de acessibilidade no processo
de escolarização dos estudantes com deficiência visual, matriculados nas
classes comuns do ensino regular.
E para compor o patrimônio da instituição, envia material destinado ao
uso individual em sala de aula para acesso ao livro digital acessível –
Mecdaisy e demais atividades educacionais, inclusive aquelas realizadas em
domicílio, pelos estudantes com cegueira matriculados nos anos finais do Ensino
Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos – EJA.
Dentre os materiais podemos destacar notebook; scanner que digitaliza o
texto de revistas, livros ou artigos de jornal, permitindo que ele possa ser
lido imediatamente, em voz alta; reglete; bola de guizo; calculadora sonora;
material para cálculo matemático; globo terrestre com adaptação para
deficientes visuais, entre outros.
Todos estes recursos já se encontram disponíveis na Escola Municipal Dr.
Gerson Jatobá Leite para atender aos educandos com deficiência visual tanto na
sala regular quanto na sala de recursos multifuncional.
Outras escolas também já estão sendo contempladas com salas de recursos e
matérias para o trabalho com educandos da Educação Especial, é o caso das
escolas municipais: Novo Horizonte, Dep. José Sampaio, Irmã Bernadete e
Ludugério Amâncio (todas já receberam notebook e em breve receberão recursos
para acessibilidade).
Tudo isso proporciona a rede municipal de ensino aprimorar o atendimento
aos educandos com deficiência e auxiliar os educadores na ação junto a estes
educandos.
Em breve teremos mais quatro escolas municipais sendo contempladas: Pedro
Rodrigues Gaia, Manoel Machado Ferro, Marcella Sonnemans e Movimento Pro-Desenvolvimento
– Escola OASIS.
Esperamos que em breve todas as unidades de ensino de nosso município
possam ter Salas de Recursos Multifuncionais e atender no contra turno os
educandos com deficiência e/ou necessidades especiais.
“Responder à diversidade significa romper com o esquema tradicional em
que todas as crianças fazem a mesma coisa, na mesma hora, da mesma forma e com
os mesmos materiais.
A questão central é como organizar as situações de ensino de forma que
seja possível personalizar as experiências de aprendizagem comuns, isto é, como
conseguir o maior grau de interação e de participação de todos os alunos, sem
perder de vista a necessidades concretas de cada um. Quanto mais flexível for
essa organização, mais fácil será, em contrapartida, a incorporação dos
professores de apoio à dinâmica da sala de aula para facilitar o processo de
aprendizagem de todos os alunos”. (Cesar Cool, Álvaro Marchesi, Jesús Palácios
& Colaboradores. Desenvolvimento Psicológico e Educacional, 2ª Edição –
FNDE. Vol. 03. pp. 293 e 294. Ed. Art med. 2010).
Assegurar atendimento educacional especializado é um dos requisitos
essenciais para construirmos uma educação inclusiva, oportunizando a todos os
educandos o acesso, permanência e sucesso escolar.
O decreto nº 7.611/11 disciplina algumas diretrizes,
entre elas, a garantia de um sistema educacional inclusivo em todos os níveis,
sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades; de um aprendizado
ao longo de toda a vida; da não exclusão do sistema educacional geral sob
alegação de deficiência; da oferta de educação especial preferencialmente na
rede regular de ensino, como também o atendimento educacional especializado que
deverá prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino
regular e garantir serviços de apoio especializados de acordo com as
necessidades individuais dos estudantes, entre outras determinações.
Quitéria Barbosa da costa
Coordenadora da Unidade da Educação Especial
Nenhum comentário:
Postar um comentário