PROJETO “AQUARELA
DO BRASIL”
As Salas de Recursos
Multifuncionais já estão desenvolvendo um novo trabalho, trata-se do projeto
pedagógico “AQUARELA DO BRASIL”, destacando
a amplitude do ensino de artes na educação de pessoas com necessidades especiais
no sentido de ver, fazer e contextualizar, podendo referenciar-se por ser uma
linguagem universal, que não precisa ser traduzida, basta sua aplicação no
sentido de evoluir o homem, contribuindo com seu talento e potencial.
O encontro para definir
esta ação aconteceu na Sala de Recursos Multifuncional da Esc. Mul. Dr. Gerson
Jatobá Leite, mais precisamente no dia 21 de outubro. Este projeto trará um
novo sentido sobre esta área do conhecimento, pois durante a execução do mesmo
teremos inúmeras atividades que subsidiarão o conhecimento dos educandos e dos
educadores para que juntos possam descobrir um mundo, antes jamais percorrido.
E ao inserir este projeto
junto à educandos com necessidades educacionais especiais estaremos favorecendo
a abertura de um leque de possibilidades sobre a arte e nosso cotidiano, onde
arte e vida possam se completar. Esta possibilidade fará com que ocorra automaticamente
uma reflexão sobre arte e terapia, que possibilita a qualquer ser humano
superar obstáculos buscando meios de ser expressão através da arte.
Segundo BION “Pode-se entender que todos os homens,
com deficiência ou não são capazes de realizar operações construtivas de
transformação da natureza em signos da cultura, que constitui um amplo vitral
mítico para a humanidade. Todos os homens são capazes de conhecer e fazer, de
produzir representações realistas ou abstratas, através de modos resultantes de
vários caminhos. São capazes de projetar a vida interior, penetrar em símbolos
e mitos. A Arte não escolhe um único ponto de partida, e, nem pontos de partida
selecionados. Ela é parte do que é possível para alcançar o impossível
possível. Uma Arte sem barreiras não pode existir como refém das utopias”.
(Marli Bion, Professora, Especializada em Educação de Deficientes Visuais
/FADERS, em exercício na Biblioteca Pública do Estado / SEDAC,
Coordenadora do Setor Braille).
O momento também foi de muita descontração e alegria,
pois foi possível fazer uma simples homenagem a estas educadoras que buscam
diariamente aprimorar seus conhecimentos, acreditando que “Educar na
perspectiva da Educação Inclusiva requer tempo, disposição e querer fazer a
diferença a cada nova ação, fazendo da educação sua arte de viver.
Quitéria Barbosa
da Costa
Coordenadora da Unidade da
Educação Especial
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