terça-feira, 28 de dezembro de 2010

SEMED - O CAMINHO PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO

A Educação Inclusiva na rede municipal de Palmeira dos Índios vem ganhando novos rumos. Desde o mês de setembro de 2010 a SEMED (Secretaria Municipal de Educação) vinha realizando uma formação continuada para profissionais da educação do município. Diretores, coordenadores e professores participaram  ativamente de momentos de estudo e discussão sobre temas relativos a inclusão. Além da participação da equipe técnico-pedagógico da SEMED ( Ana Holanda, Quitéria Barbosa e Psicóloga Jasivan Gomes), tivemos outros parceiros, desta vez profissionais da UFAL (Universidade Federal de Alagoas), onde destaca-se o professor Nagib José Mendes dos Santos e a professora Ms. Danielle Oliveira da Nóbrega, que trabalharam temas sobre a inclusão e a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) . Além da professora Márcia Patrícia (Educadora da Escola Estadual Graciliano Ramos, que trabalha com crianças com deficiência auditiva, e que possui formação em LIBRAS. Os temas foram selecionados para que os educadores tivessem uma noção sobre a importância do acesso e permanência de crianças, jovens e adultos com deficiência, tanto nas salas comuns, como nos AEE (Atendimento Educacional Especializado).
Um dos motivos que levou a equipe a realizar esta formação foi a necessidade de orientar os educadores sobre práticas pedagógicas adequadas, que atendam aos anseios de todos os educandos, com deficiência ou não.
Sabemos que a formação docente deve apresentar-se como um dos princípios básicos na busca de uma educação de qualidade, onde a escola é vista como um ambiente no qual todos podem aprender.  Cada um com seu ritmo próprio, porém indispensável nesse processo de construção. Dessa forma, para que se possa alcançar o desejo de formar professores para uma escola de qualidade para todos, o que se almeja, segundo Sassaki (2003, p.01), é reconhecer os princípios educacionais inclusivos, os quais se pautam na colaboração e cooperação, na autonomia intelectual e social, na aprendizagem ativa, no senso de pertencer, no padrão de excelência, em novos papéis e responsabilidades, entre outros.
Sendo assim, a formação vai além dos aspectos instrumentais, pois  há o exercício constante de reflexão, do questionamento da própria prática em busca de caminhos pedagógicos da inclusão e ainda, de ações das experiências concretas que são a matéria prima para a mudança, o pensar, entre os participantes desta longa caminhada.
Neste contexto de formação, mencionamos por várias vezes a necessidade de revisão ou aprimoramento da proposta pedagógica de cada instituição, instrumento este, essencial para que a escola possa concretizar o processo de inclusão. O Projeto Político Pedagógico deve ser utilizado como fio condutor que simplifica as ações da escola, proporcionando a possibilidade de legitimar as diretrizes e linhas de ação pelas quais a aprendizagem se efetiva. É por meio da eficácia do mesmo que a escola se faz presente na vida de cada um de nós. E é por isso, que pensar em inclusão é ver o outro com todas as suas diferenças e acreditar que essas diferenças é que nos tornam especiais.
"Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar." (Autor desconhecido)
 Ana Holanda, Jasivan Gomes e Quitéria Barbosa
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA DA SEMED           

Saiba mais...
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN, nº 9.394/96) prevê no artigo 12, inciso I que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”. Isso significa que a escola tem autoridade para elaborar a sua intencionalidade educativa e fazê-la realizar num determinado espaço de tempo. Sendo assim, no que se refere à inclusão, a escola deve elaborar sua proposta pedagógica de forma a atender o aluno com necessidades educativas especiais dentro dos critérios de crescimento intelectual, social e humano.
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 Termos que você deve evitar
Aluno de inclusão
Nas escolas, todos são “de inclusão”. Ao se referir a aluno surdo, por exemplo, diga aluno com (ou que tem) deficiência.
Cadeira de rodas elétrica
Trata-se de uma cadeira de rodas com motor, portanto deve-se dizer cadeira de rodas motorizada.
Cadeirante
O termo reduz a pessoa ao objeto. Diga pessoa em cadeira de rodas ou que anda em cadeira de rodas.
Ceguinho
O diminutivo deixa a impressão de pena. O correto é cego, pessoa cega ou com deficiência visual.
Criança normal
O termo sugere que a deficiência é anormal. Diga aluno, criança ou adulto sem deficiência.
Deficiente
Não devemos reduzir as pessoas e suas capacidades à deficiência. O correto é pessoa com deficiência.
Escola ou classe normal
Devemos dizer escola ou classe regular ou comum.
Excepcional
O certo é criança ou jovem com deficiência mental.
Mongolóide ou mongol
Diga aluno com síndrome de Down, em referência ao médico inglês que a identificou, John L. Down.
Portador de deficiência
A deficiência não é algo que a pessoa porta (carrega). O correto é pessoa com deficiência.
Surdo-mudo e mudinho
O surdo só não fala porque não ouve. O certo é dizer surdo ou pessoa com deficiência auditiva.

















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