sábado, 17 de setembro de 2011

FORMAÇÃO CONTINUADA PARA EDUCADORES NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

No último dia 14 de setembro aconteceu mais um momento de Formação Continuada na perspectiva da Educação Inclusiva na Rede Municipal de Palmeira dos Índios.  Desta vez, a ênfase foi para a deficiência física e contamos com a participação da fisioterapeuta Dra. Laís,  que destacou o tema “FISIOTERAPIA: oferecendo qualidade de vida para todos”. Mostrando através de slides o papel do fisioterapeuta e o atendimento aos deficientes físicos.

O objetivo deste encontro foi proporcionar aos educadores maiores informações sobre esta deficiência e orientá-los no trabalho junto aos educandos. Compreendendo que a deficiência física refere-se ao comprometimento do aparelho locomotor que compreende o sistema ósteo-articular, o sistema muscular e o sistema nervoso. Onde as doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em conjunto, podem produzir quadros de limitações físicas de grau e gravidade variáveis, segundo o(s) segmento(s) corporal(s) afetado(s) e o tipo de lesão ocorrida.

Os educadores também foram informados sobre a importância do BPC na Escola (Benefício Prestação Continuada) onde a Assistente Social Soraya exclareceu algumas dúvidas sobre este Benefício tão importante para os educandos e de que forma os beneficiários são acompanhados através da Secretaria Municipal de Assistência Social.

Agradecemos a participação especial da coordenadora da EJA (Ana Márcia Euzébio) e de todos os educadores que se fizeram presente a este encontro. Lembrando que dia 05 de outubro, às 8h, na Telessala da Esc. Mul. Doutor Gerson Jatobá Leite estaremos participando da palestra ministrada pela terapeuta ocupacional Dra. Patrícia cotrin, cujo  tema será “A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR PARA A CRIANÇA”. 

Quitéria Barbosa da Costa - Coordenadora da Educação Especial  
SEMED

FIQUE SABENDO...PROGRAMA BPC NA ESCOLA
O programa é uma ação interministerial que envolve os ministérios da Educação, da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, além da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, em parceria com municípios, estados e com o Distrito Federal, que tem por objetivo realizar o acompanhamento e monitoramento do acesso e da permanência na escola das pessoas com deficiência, beneficiárias do BPC, até 18 anos, por meio da articulação das políticas de educação, saúde, assistência social e direitos humanos.

A intenção é criar condições para o desenvolvimento da autonomia, participação social e emancipação da pessoa com deficiência. O beneficiário deve ter garantida a sua matrícula na escola da sua comunidade. É importante que os pais saibam que a matrícula é um direito do seu filho e uma obrigação do sistema de ensino.

O BPC na Escola realiza anualmente o pareamento de dados entre o Censo Escolar Inep/MEC e o Banco do BPC/MDS, a fim de identificar os índices de inclusão e exclusão escolar dos beneficiários do BPC.

Em 2008, foi identificado que 71% dos beneficiários do BPC, com deficiência na faixa etária de zero a 18 anos, estão excluídos da escola e que somente 29% destes beneficiários estão na escola.

Além do pareamento de dados, o BPC na Escola realiza a formação de grupos gestores estaduais para que sejam multiplicadores e estejam aptos a formar outros gestores nos municípios que aderiram ao programa. A formação aborda temas sobre educação inclusiva, acessibilidade e direitos das pessoas com deficiência.  Desde o final de 2008, os municípios que aderiram ao programa estão realizando pesquisa domiciliar para a identificação das barreiras que impedem o acesso e a permanência na escola dos alunos com deficiência, beneficiários do BPC.

Atualmente, o programa está em funcionamento em todos os estados e no Distrito Federal e em 2.623 municípios – 47% do total –, abrangendo 68% dos beneficiários nessa faixa etária.
FONTE: site do MEC    

Deficiência Física Sinais de deficiência física 

• Movimentação sem coordenação ou atitudes desajeitadas de todo o corpo ou parte dele; 
• Anda de forma não coordenada, pisa na ponta dos pés ou manca; 
• Pés tortos ou qualquer deformidade corporal; 
• Pernas em tesoura (uma estendida sobre a outra); 
• Dificuldade em controlar os movimentos, desequilíbrios e quedas constantes; 
• Dor óssea, articular ou muscular; 
• Segura o lápis com muita ou pouca força; 
• Dificuldade para realizar encaixe e atividades que exijam coordenação motora fina. O que você pode fazer? Orientar os pais para que procurem profissionais especializados (ortopedista, fisiatra e fisioterapeuta). Sugestões para a convivência com pessoas com deficiência física 
• Quando estiver empurrando uma pessoa sentada numa cadeira de rodas e parar para conversar com alguém, lembre-se de virar a cadeira de frente, para que a pessoa também participe da conversa; 
• Empurre a cadeira com cuidado para evitar acidentes e preste atenção às pessoas que caminham à frente; 
• Para uma pessoa sentada em cadeira de rodas, é incômodo ficar olhando para cima por muito tempo. Portanto, se a conversa for demorar mais, sente-se ou abaixe-se para que você e ela fiquem com os olhos no mesmo nível; 
• Respeite o espaço corporal. A cadeira de rodas (assim como as bengalas e muletas) é quase uma extensão do corpo. Agarrar ou apoiar-se nesses equipamentos não é como se encostar a uma cadeira comum; 
• Nunca movimente a cadeira de rodas sem antes pedir permissão para a pessoa que a utiliza; 
• É mais seguro subir rampas ou degraus de frente. Para descer, é mais seguro de costas; 
• Para subir um degrau, incline a cadeira para trás, levante as rodinhas da frente para apoiá-las sobre o degrau; 
• Para descer um degrau, é mais seguro fazê-lo de marcha a ré, sempre apoiando a cadeira, para que a descida seja sem solavancos; 
• Para subir ou descer mais de um degrau em seqüência, é mais seguro pedir a ajuda de outra pessoa; 
• Se você estiver acompanhando uma pessoa com deficiência que anda devagar, procure acompanhar o passo dela; 
• Sempre mantenha as muletas ou bengalas próximas à pessoa com deficiência; 
• Esteja atento para a existência de barreiras arquitetônicas quando for visitar algum local com uma pessoa com deficiência motora; 

FONTE: saci.org.br/pub/livro_educ.../redesaci_educ_incl.html









Nenhum comentário:

Postar um comentário